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MAM - Lembretes da ARTE

Na exposição bienal "Novas Aquisições" 2012-2014, de coleção de Gilberto Chateaubriand, Achamos interessante destacar, na sala expositiva, a obra da artista Caroline Valansi, intitulada "Arqueologia do Sensível".

Trata-se de porta-retratos espalhados pela parede, cada um deles com formatos, grossura e espessura diferentes, onde não se vê fotografias, mas terra roxa, marrom, preta, entre outras. Fragmentos de pedras brilhantes, misturam-se a terra, que também envolve as molduras dos porta-retratos.
A primeira impressão que tivemos, foi de fotografias de pessoas, já falecidas, mas quer-se preservar a memória.

Ao pesquisarmos sobre a artista Camila Valansi, descobrimos que os principais temas em sua produção artística são as relações humanas, com ênfase no tempo, a impermanência das coisas.

A subjetividade, raízes, memória e afetividade.

Arqueologia do Sensível

Nascida no ano de 1987, em João Pessoa, Iris Helena é filha de mãe professora e pai aposentado. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal da Paraíba, está com sua obra "Notas Públicas I " exposta no CCBB-RJ, onde pudemos encontrá-la. Em Notas Públicas, Íris Helena realiza um desvio dentro do campo da fotografia. Utilizando a sua impressora e uma série de post-its, a artista concebe um painel fotográfico que acaba por interferir no cubo branco. Sua obra concebe o todo a partir de uma composição repleta de fragmentos. É uma foto – que se encaminha para a instalação – que devido às próprias condições da galeria (temperatura, por exemplo, que interfere na cola da “estrutura”) e dos espectadores converge para a sua desaparição

Notas Públicas

E cada curva sua há de lembrar as linhas de sorriso que me roubou. Assim defino a obra de Gustavo Speridião, Estrofe Irregular, de 2014. Feita sobre uma tela de aproximadamente 6 metros de comprimento e 2 metros de altura, essa obra foi grande o bastante pra me induzir a preencher cada linha vazia, linhas essas que terminavam em versos, com lembranças de um passado sinuoso e expressivo.
Utilizando o contraste entre o preto e branco, Gustavo tenta expressar sensações através da forma e densidade a qual a linha é construída sobre a tela. Isso pode ser mais facilmente percebido pelos versos ao final de cada linha.
As obras deste artista se caracterizam pelo constante contraste de cores e a utilização de palavras para compor a obra. Além disso, o artista se apresenta com a prática multimídia, desenhos, pinturas, instalações, esculturas e vídeos. Seus trabalham criticam e se envolvem com a história da arte e as tradições em fotografia.

Estrofe Irrgular



Grupo: Claudio Corrêa, Adriana Freitas, Giovan Bueno