Artevida (política) - 10/09
Desde 27 de junho o Rio de Janeiro tem acompanhado o que pode-se considerar a maior exposição internacional já vista por aqui.
É a mostra Artevida que, reunindo pinturas, esculturas, fotografias, desenhos e vídeos, se propõe a conectar e ler a produção artística do Brasil e do hemisfério sul do período compreendido entre 1950 e o início dos anos 80.
São cerca de 110 artistas oriundos de 4 continentes e quase 300 obras distribuídas em 4 espaços culturais pela cidade e que, juntas, exploram a relação entre 'arte' e 'vida', nos fazendo refletir sobre nossa atual condição no universo a partir da arte.
A ideia de uma linguagem que estabeleça, artisticamente, diálogos e tensões sobre aspectos da vida e do mundo foi fundamental para o período da arte contemporânea no fim dos anos 50 e tem grande influência posteriormente ao se confrontar com a situação política nacional.
Em cada espaço, um eixo a ser abordado:
artevida (corpo), na Casa França-Brasil;
artevida (política), no Museu de Arte Moderna;
artevida (arquivo), na Biblioteca Parque Estadual e
artevida (parque), na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
A parte exposta no MAM reúne obras feitas sob ou na resistência a regimes autoritários e segregacionistas, em torno de temas como vulyos, feminismos, banners, mapas e símbolos nacionais, guerra e violência, racismo, votos e eleições, manifestações, trabalho, censura e prisão.
Grupo: Adriana Freitas, Claudio Correa e Giovan Bueno.
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