O
artista plástico Angelo Venosa está expondo Membrana no Anita Schwartz
Galeria de Arte (Gávea). Um dos principais pontos da seleção de obras,
segundo o próprio autor, é trazer ideias abstratas ao plano físico, e
isso pode ser observado nas diferentes formas futurísticas feitas com
auxílio da tecnologia. O uso do tecnológico, por si só, já carrega um
teor moderno, além do que, se apresenta como um alinhamento ao
contemporâneo e ao futuro. Membrana pode ser definido como uma parede
que realiza trocas entra dois meios, e segundo o autor, foi um nome
escolhido de forma quase arbitrária. Assim, pode ser interpretado como
linha tênue entre o tecnológico e o manual, e essa dicotomia se
apresenta em seu trabalho o tempo todo (uso de tablets juntamente com
pistola 3d, por exemplo). Além disso, ele trabalha bastante com a ideia
de opacidade (sua tese de mestrado). Ao olhar para as esculturas, tem-se
o tempo todo a sensação de que algo está perdido, de que se está vendo
apenas parte da obra.
Rafael Latado, Gustavo Silveira, Amanda Hecht e Micael Guedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário